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Pfizer estuda vacina contra o coronavírus em gestantes no Brasil

A farmacêutica irá avaliar a segurança e eficácia da vacina em gestantes saudáveis

Iniciou hoje (25), um estudo clínico da farmacêutica americana Pfizer, com a participação voluntária de 200 gestantes de quatro centros de pesquisa no país que são responsáveis pela seleção das mulheres e estudo.

Esses centros são: o CEMEC (Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos), em São Bernardo do Campo (SP); o hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS); o CMPC Pesquisa Clínica, Sorocaba (SP); e a Faculdade de Medicina da UFMG, em Belo Horizonte.

Além de avaliar a eficácia e segurança da vacina para as gestantes, também avaliará a segurança para os bebês e a transferência de anticorpos da mãe para o filho. Os recém-nascidos serão monitorados por cerca de 6 meses. A aplicação entre as duas doses terá o intervalo de 21 dias.

A diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine, ressalta sobre a importância desse estudo para o grupo das gestantes, por terem um risco aumentado de desenvolver a forma grave da doença.

Elas vão integrar o ensaio mundial da Fase2/3.Desenhado como um estudo randomizado, o levantamento terá a participação de aproximadamente 4 mil mulheres, entre a 24 ° e 34° semana de gestação.

Em parceria com a BioNTech, a Pfizer desenvolveu e testou uma vacina à base de mRNA* para combater o vírus SARS-CoV-2. Ela usa RNA mensageiro sintético, que auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos contra o vírus.

Em 23 de fevereiro de 2021, a ANVISA concedeu o registro definitivo à vacina para prevenção da COVID-19 desenvolvida em parceria pelos laboratórios Pfizer e BioNTech.

Em 19 de março de 2021 a Pfizer assinou com o governo federal um contrato que prevê a entrega de 100 milhões de doses até o final de 2021.

A eficácia da vacina contra a COVID-19 foi de 95%, com esquema de duas doses, num intervalo de 21 dias entre as doses e está no topo do ranking das vacinas mais usadas no mundo, sendo aplicada em 68 países, segundo informações reunidas pelo The New York Times. Em segundo lugar, está o imunizante de Oxford-AstraZeneca (usado em 58 países), seguido da vacina da Moderna (29 países).

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