Policiais federais estão em ação contra um grupo de hackers que conseguiu desviar R$ 813 milhões de contas usadas por bancos e instituições de pagamentos. A soma é resultado de transações via Pix, um dos métodos de pagamento mais populares no Brasil. Até a manhã de hoje, 11 pessoas foram presas no país e 6 no exterior, marcando uma nova etapa da Operação Magna Fraus.
A segunda fase da operação foi deflagrada nesta quinta-feira, com o apoio do Cyber GAECO do Ministério Público de São Paulo. A ação conta com 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão, distribuídos em 11 cidades de 7 estados brasileiros. Além disso, a justiça determinou o bloqueio de R$ 640 milhões em bens e valores dos investigados.
A cooperação internacional também é fundamental nessa batalha contra o crime. A Interpol, além de outras polícias, como as da Espanha, Argentina e Portugal, está apoiando a operação. Essa parceria visa compartilhar informações e prender os responsáveis por essas fraudes no exterior.
A Operação Magna Fraus não é uma novidade. Em janeiro, a primeira fase da ação foi lançada contra um grupo criminoso responsável pela lavagem de dinheiro proveniente de fraudes e invasões de dispositivos eletrônicos. Nessa ocasião, R$ 5,5 milhões foram apreendidos. Agora, a segunda fase busca enfrentar os hackers que desviaram R$ 813 milhões, reforçando a determinação das autoridades de combater essas ações ilegais.
