Política e Economia

Impeachment de Moraes: pressão no Senado aumenta com 41 senadores assinando pedido

A pressão sobre o Senado se intensifica após 41 senadores assinarem o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Davi Alcolumbre, presidente da casa, apesar de inicialmente resistente, admitiu a possibilidade de analisar a solicitação. No entanto, ele deixou claro que a decisão será tomada com base em uma avaliação “jurídico-política”, considerando a justa causa e a viabilidade do processo, e não apenas o número de assinaturas.

A oposição, que busca forçar a pauta, argumenta que o impeachment de Moraes é crucial diante do contexto político atual, especialmente após a prisão domiciliar de Bolsonaro e as sanções impostas pelo governo americano ao ministro. As sanções, aplicadas sob a Lei Magnitsky, incluem o bloqueio de bens e a revogação de vistos, motivadas por acusações de violações de direitos humanos.

Essa pressão se estende também à Câmara dos Deputados, onde a oposição, com o apoio dos principais partidos do Centrão, busca aprovar o fim do foro privilegiado e a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. No entanto, a decisão final sobre a pauta na Câmara depende do presidente Hugo Motta, que mantém postura neutra.

Embora a mobilização seja significativa, alguns senadores, como Ciro Nogueira, argumentam que o impeachment de Moraes é inviável por falta de votos e pela prerrogativa de Alcolumbre. No entanto, a oposição vê a pauta como uma estratégia para fortalecer o discurso da campanha eleitoral de 2026 e conquistar uma maioria conservadora no Senado.

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