A recente polêmica envolvendo as declarações de Alexandre de Moraes e Flávio Dino sobre Jair Bolsonaro pode ter chamado a atenção da mídia e do público, mas, para muitos analistas, o verdadeiro foco deve ser direcionado para a regulação das grandes empresas de tecnologia, as big techs.
As palavras usadas pelos dois políticos em relação ao presidente brasileiro podem ser consideradas polêmicas e controversas, mas elas não mudam o fato de que as big techs continuam a exercer um poder significativo sobre a forma como as pessoas consomem informação e se comunicam. A falta de regulamentação adequada dessas empresas pode levar a uma concentração de poder perigosa e a uma ameaça à liberdade de expressão.
Além disso, a capacidade das big techs de influenciar a opinião pública e moldar a narrativa política é algo que deve ser tratado com seriedade. Já houve casos em que essas empresas foram acusadas de manipular a informação e de promover conteúdos que violam as normas de conduta.
Nesse sentido, as declarações de Alexandre de Moraes e Flávio Dino sobre Jair Bolsonaro devem ser colocadas em perspectiva. Embora sejam importantes, elas não são tão decisivas quanto a necessidade de regulamentar as big techs e garantir que essas empresas operem de forma transparente e ética.
Ao final, a discussão sobre as palavras usadas pelos políticos deve ser vista como secundária em relação à questão mais ampla da regulação das big techs. É fundamental que sejam tomadas medidas eficazes para garantir que essas empresas não abusem de seu poder e que a informação seja disseminada de forma justa e imparcial.
