Pesquisadores brasileiros, com base em dados de 7.065 pessoas com mais de 50 anos, afirmam que ajustes no critério de diagnóstico da sarcopenia poderiam melhorar a prevenção da fraqueza muscular. Segundo estudo, o que é considerado um nível de força muscular baixo atualmente pode ser alterado para detectar a doença de forma mais precoce. Isso poderia ajudar a identificar as pessoas que são mais propensas a desenvolver a condição.
Os especialistas defendem que o diagnóstico atual da sarcopenia pode ser considerado excessivamente rigoroso. Com um critério de corte mais baixo, seria possível diagnosticar a doença antes que ela cause danos significativos aos músculos. Isso poderia permitir que as pessoas com risco de desenvolver a sarcopenia recebessem tratamento mais cedo, melhorando suas chances de prevenção e reduzindo a gravidade dos sintomas.
A abordagem atual para avaliar a força muscular é baseada em um teste que mede a capacidade de realizar uma série de movimentos musculares. No entanto, os pesquisadores sugerem que o critério de corte atual seja revisado para que seja possível identificar as pessoas que estão começando a desenvolver a sarcopenia. Isso permitiria que as pessoas com risco sejam orientadas a realizar atividades de treinamento muscular e melhorarem sua dieta para ajudar a prevenir a doença.
O estudo que apoiou a proposta de mudança no critério de diagnóstico da sarcopenia incluiu 7.065 brasileiros com mais de 50 anos. Os resultados sugerem que uma abordagem mais sensível pode ser benéfica para a prevenção da sarcopenia e pode ajudar as pessoas a evitar a perda de força muscular associada à condição. Embora ainda haja mais pesquisas necessárias para confirmar os achados, a proposta de mudança no critério de diagnóstico da sarcopenia é um passo importante em direção a uma abordagem mais eficaz de prevenção da fraqueza muscular.



