
O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (4), em suas redes sociais, o funcionamento da logística de distribuição das vacinas contra covid-19 no Brasil.
Primeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa aprovar o imunizante. Após a aprovação, o governo federal busca os laboratórios que consigam atender a demanda do país. O ministério diz que “todo o mundo está em busca de vacinas” e que, mesmo assim, o Brasil conseguiu encomendar 600 milhões de doses que estarão disponíveis até o fim de 2021.
Os lotes que chegam ao Brasil são enviados ao centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), onde ficam armazenados em câmaras frias e passam por contagem e controle de qualidade.
De posse das vacinas, ocorre uma reunião tripartite, do Sistema Único de Saúde, entre governo federal, estados e municípios, sendo os dois últimos representados por Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A definição da quantidade de vacinas que vai para cada estado, por exemplo, é definida pelo SUS, ou seja, por todos os entes federados, não é exclusiva do Governo Federal.” A decisão é sempre tomada de forma igualitária e proporcional”, explica o ministério.
Quando as doses chegam aos estados, as secretariais estaduais de saúde enviam as vacinas às secretarias municipais de saúde e os municípios finalizam a logística fazendo a distribuição aos postos de vacinação, onde é feita a aplicação das doses.
Nesta semana, o Ministério da Saúde enviou mais de 6,5 milhões de doses da AstraZeneca/ Fiocruz e da Pfizer/BioNTech para todo o Brasil.
Mais de 47,6 milhões de brasileiros já receberam imunizante; população vacinável é de 160 milhões.