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Shutdown Ameaçado: Trump pressiona democratas com cortes em programas governamentais

A pressão aumentava sobre os democratas do Congresso nesta terça-feira (30), enquanto Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, intensificava suas críticas e ameaçava cortes em programas governamentais. A possibilidade de uma paralisação administrativa, conhecida como shutdown, pairava sobre o país, com o prazo para um acordo se esgotando à meia-noite desta quarta-feira (1º).

“Os democratas estão criando obstáculos a um acordo, nós não”, declarou Trump, reiterando sua postura firme durante um momento crucial para o governo federal. O presidente ainda sugeriu possíveis medidas drásticas em caso de impasse, como demissões em larga escala e cortes em programas federalmente financiados, os quais, segundo ele, seriam “ruins e irreversíveis” para os opositores políticos.

Trump listou diversas possibilidades de retaliação, mencionando a possibilidade de demissões de “um grande número de pessoas” e a redução de “coisas que eles gostam, programas que eles gostam”. O tom ameaçador se intensificou após uma reunião com líderes democratas no Congresso na segunda-feira (29). Apesar da tentativa de negociação, não houve avanços significativos em busca de um acordo que evitasse o shutdown.

Chuck Schumer, líder da minoria democrata no Senado, afirmou após a reunião que “grandes diferenças” persistem em relação à saúde e à capacidade de reverter qualquer orçamento acordado por meio de rescisões e embargos.

Também presente na reunião, o vice-presidente americano, J.D. Vance, expressou sua frustração, declarando que “acreditamos que estamos caminhando para uma paralisação porque os democratas não farão a coisa certa”.

Os democratas exigem a prorrogação dos subsídios da lei de saúde acessível (Obamacare), que expiram no final do ano, e a reversão dos cortes no programa Medicaid, implementados através da grande lei de cortes orçamentários e fiscais aprovada em julho.

Os republicanos, por outro lado, afirmam que estão dispostos a negociar os pontos em questão apenas se os democratas apoiarem um orçamento provisório, que manteria o governo em funcionamento até novembro, em uma votação que se dará durante a terça-feira no Senado.

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