
A Operação Pax Stadium, realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) da Polícia Civil, visava combater a atuação de criminosos ligados a torcidas organizadas dos principais clubes do Rio de Janeiro. A operação mobilizou agentes policiais que cumpriram 39 mandados de busca e apreensão em diversos locais, incluindo as sedes das torcidas, contando com o apoio da Polícia Militar, por meio do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe).
As investigações, iniciadas em maio deste ano, revelaram que os alvos utilizavam as redes sociais para se infiltrar em torcidas organizadas e organizar confrontos violentos. Muitos desses incidentes resultaram em tumultos, roubos e até mesmo homicídios. A escalada da violência foi alarmante, com dois torcedores mortos e outro baleado no pé em apenas uma semana.
Até o momento, dois homens foram presos em flagrante durante a operação. Um deles foi detido por confrontar os policiais, enquanto o outro foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Em 16 de setembro, a Jovem Fla, torcida alvo da operação, teve sua presença em estádios de futebol proibida pela Justiça do Rio de Janeiro por envolvimento nos recentes casos de violência. O Ministério Público também investiga outras agremiações, como a Força Jovem do Vasco e a Fúria Jovem do Botafogo, por similaridades nos casos.