fbpx
LocalNotíciasTurismo

Você conhece o “Tororó”, aquele da cantiga?

Com certeza, em tempos de escola infantil, muita gente já deve ter cantado: “fui no Tororó, beber água e não achei, achei bela morena que no Tororó deixei…”. Mas afinal, onde é isso? De onde vem essa cantiga?

O Tororó é um tradicional bairro de Salvador, na Bahia, que faz limites com os Barris, Nazaré, Engenho Velho de Brotas, Garcia, dentre outras localidades e que abriga o Dique do Tororó, um dos principais cartões postais da cidade.

O Dique do Tororó é uma represa construída no século 17, em um vale natural, inicialmente tinha a função de proteção da cidade, contra invasões, mas a partir do século 19, o dique começou a ser aterrado para a expansão da cidade, reduzindo consideravelmente seu tamanho.Hoje é uma área de esporte e lazer bem arborizada. Possui anfiteatro, centros comunitários, pedalinhos, restaurantes e adornado com belas esculturas dos Orixás, obra do artista plástico baiano, Tatti Moreno.

A origem do nome “tororó” é proveniente da língua indígena, tupi guarani, “tororona”, que significa, “jorro” (de água), “enxurrada”, “pequena cachoeira”.

O bairro surgiu no início do século passado e tem a sua configuração atual desde as décadas de 30 e 40. O bairro abriga o estádio de futebol Itaipava Arena Fonte Nova, que foi inaugurada em 2014, para ser sediar a Copa do Mundo Fifa.

O Tororó foi berço do surgimento do primeiro bloco de temática indígena, fundado no ano de 1968, Os Apaches do Tororó, inspirado nos filmes norte-americanos sobre os índios apaches.

O agradável bairro abriga a histórica Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Amparo do Tororó. O bairro onde nasceu o cantor e compositor Gilberto Gil, foi e é local de moradores ilustres, como o compositor Eduardo Gentil e a escritora Mabel Veloso, irmã de Caetano.

Fotos: Simone Guerra Fortuna Xavier

Fonte: Professor Adson Brito

Mostrar mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo