Israel ameaça retaliação contra países que abrigam líderes do Hamas

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, emitiu uma mensagem de vídeo contundente, alertando o Catar e outros países que abrigam líderes do Hamas. Em sua mensagem, ele deixou claro que, se não forem expulsos ou julgados, Israel tomará medidas para fazê-lo.
Netanyahu afirmou que Israel fará o mesmo que os Estados Unidos após os ataques de 11 de setembro, quando caçaram os terroristas por todo o mundo. Ele citou a resolução do Conselho de Segurança da ONU que proíbe governos de abrigar terroristas como exemplo da postura internacional.
Paralelamente, Netanyahu comparou a ação de Israel ao combate da Al-Qaeda por parte dos EUA, culminando com a morte de Osama bin Laden no Paquistão. A mensagem demonstra a determinação de Israel em combater o Hamas, independentemente da localização de seus líderes.
Em resposta ao ataque aéreo israelense contra o QG político do Hamas em Doha, capital do Catar, o presidente americano, Donald Trump, criticou a ação, afirmando que ela não contribui para os objetivos de Israel ou dos EUA. No entanto, Trump reconheceu a legitimidade do objetivo de eliminar o Hamas, classificando-o como “objetivo nobre”.
A reação do Catar foi imediata, com o premiê Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani classificando o ataque como “terrorismo de Estado” e anunciando a intenção de responder. O ataque gerou uma onda de condenação internacional, com países árabes e a ONU expressando preocupação com a escalada de violência.