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Coreia do Norte Reforça Compromisso com Arsenal Nuclear, Criticando Ordem Internacional

Em sua fala perante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Kim Son Gyong, afirmou categoricamente que o regime comunista jamais renunciará ao seu arsenal nuclear.

Kim criticou veementemente o estado atual da ordem internacional, alegando que as normas estabelecidas pela ONU estão sendo ignoradas e a soberania dos países violada de maneira mais clara e incisiva do que nunca. Ele apontou as tarifas impostas pela administração Trump aos demais países como um exemplo de desrespeito às relações internacionais, afirmando que a política econômica norte-americana mergulhou a economia global em estagnação e instabilidade.

O vice-chanceler norte-coreano também questionou a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, argumentando que a iniciativa é negligenciada por não atender aos interesses de uma única nação. Ele denunciou que a situação de segurança na Península Coreana enfrenta desafios sem precedentes, citando as alianças militares entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, e o aumento de exercícios militares e reforços militares direcionados contra o regime comunista.

Kim defendeu que os testes de armas e as provocações militares da Coreia do Norte são apenas medidas para manter um equilíbrio de poder na região. Em tom irredutível, afirmou que a posse de armas nucleares é uma questão de soberania, direito fundamental e lei do Estado, e que a Coreia do Norte jamais abdicará dessa possibilidade.

Segundo a Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares (ICAN), a Coreia do Norte atualmente possui 50 ogivas nucleares.

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