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China preocupa-se com tarifas americanas de 50% sobre produtos brasileiros

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, expressou, em 28 de julho, reiterada preocupação com a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, ameaçada pelo governo americano a partir de 1º de agosto. Guo afirmou que a China está “pronta” para trabalhar em conjunto com o Brasil na busca por soluções baseadas na “equidade” e que a China já manifestou claramente sua posição sobre os aumentos tarifários norte-americanos.

Em sua declaração em Pequim, divulgada pela chancelaria chinesa, Guo enfatizou que as guerras tarifárias são prejudiciais a todos os envolvidos e que práticas unilaterais não beneficiam a ninguém. Ele acredita que a China, em colaboração com o Brasil, outros países da América Latina e do Caribe, além dos membros do Brics, deve defender o sistema multilateral de comércio liderado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), priorizando a justiça e a equidade no cenário global.

Essas declarações se inserem em um contexto de crescente tensão comercial internacional. O prazo para a conclusão de acordos que amenizem as tarifas americanas sobre importações globais está se esgotando, enquanto o primeiro dia de negociações entre delegações de Washington e Pequim em Estocolmo visa reduzir as tensões entre as duas maiores economias do mundo.

As negociações visam estabelecer um acordo comercial mais robusto e duradouro, com foco na redução de tarifas, até 12 de agosto. Em junho, um acordo provisório foi anunciado, estabelecendo tarifas americanas sobre importações chinesas em 55% e tarifas chinesas sobre produtos americanos em 10%.

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