
Uma nova pesquisa realizada pela USP traz à luz uma relação preocupante entre a intensidade das cólicas menstruais na adolescência e o desenvolvimento de dor crônica generalizada no futuro. O estudo, que acompanhou mais de mil jovens por 12 anos, revelou que meninas que sofrem com cólicas moderadas a severas têm até 76% mais chances de lidar com dor crônica aos 26 anos.
Os resultados desta investigação, publicados pela Agência SP, alertam para a importância de se prestar atenção aos sintomas da dor menstrual na adolescência. A dor crônica é um problema sério que impacta significativamente a qualidade de vida das pessoas, limitando suas atividades diárias e afetando emocionalmente.
A descoberta da ligação entre cólicas intensas na juventude e o risco aumentado de dor crônica abre portas para novos caminhos na prevenção e tratamento dessa condição. É fundamental que médicos e profissionais da saúde estejam atentos a essa relação e que as meninas adolescentes tenham acesso a informações e apoio para lidar com a dor menstrual de maneira eficaz.