
Em agosto, o comércio brasileiro experimentou um pequeno, mas significativo, aumento de 0,2% nas vendas, encerrando uma sequência de quatro meses de resultados negativos. Esta recuperação não só ajudou a aliviar a pressão sobre o setor, mas também contribuiu para o crescimento do varejo de 1,6% ao longo do ano. Ao considerar os 12 meses anteriores, o comércio alcançou um resultado positivo de 2,2%, apesar de ter sido a menor taxa de crescimento desde janeiro de 2024. Esses dados foram divulgados pelo IBGE, como parte da Pesquisa Mensal de Comércio.
Os números também destacam que cinco dos oito setores analisados encerraram agosto com taxas positivas, demonstrando uma maior resiliência do mercado. Destaque especial para o setor de Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação, que registrou um aumento expressivo de 4,9%. Além disso, os setores de Tecidos, vestuário e calçados, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, Móveis e eletrodomésticos e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também apresentaram altas significativas.
No entanto, não foi um mês bom para todos os setores. As vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria, Combustíveis e lubrificantes e Outros artigos de uso pessoal e doméstico foram afetadas negativamente, registrando quedas. Ainda assim, o comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, conseguiu crescer 0,9% no volume de vendas. Esses resultados são uma boa notícia para o setor, indicando que o comércio brasileiro está começando a se recuperar.