A tensa situação no Oriente Médio ganha mais contornos com a recente declaração do governo israelense, que anunciou a intenção de implementar uma política de defesa ativa contra o Irã, visando eliminar as ameaças que o país supostamente representa à segurança nacional israelense.
A estratégia, que já estava sendo discutida há algum tempo, busca fortalecer a capacidade militar israelense e desenvolver novas tecnologias para detectar e neutralizar ameaças, especialmente em relação ao Irã, cuja presença militar no Oriente Médio é considerada uma ameaça crescente para a região. Além disso, a política de defesa ativa também visa a prevenir ataques contra Israel e seus cidadãos, bem como a proteger seus interesses econômicos e políticos na região.
A implementação dessa política é considerada uma resposta à crescente agressividade do Irã, que tem aumentado sua presença militar em países da região, como a Síria e o Iraque, e que também tem desenvolvido seu programa nuclear. Israel, por sua vez, tem uma longa história de conflitos com o Irã, incluindo a Guerra do Golfo e a Operação Operação Escudo Defensivo, em 2006. A tensão entre os dois países é tão alta que já houve várias ocasiões em que o Irã ameaçou atacar Israel, o que levou a uma corrida armamentista na região.
A política de defesa ativa também visa a fortalecer a cooperação com outros países da região e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), com o objetivo de criar uma defesa comum contra ameaças comuns. Além disso, a estratégia também prevê a implementação de medidas de segurança internas, como a criação de unidades de elite para lidar com ameaças terroristas e a expansão da rede de vigilância e inteligência.
A implementação da política de defesa ativa é um passo importante para Israel em sua luta para garantir sua segurança nacional e proteger seus interesses na região. No entanto, a medida também pode ter consequências negativas, como a escalada da tensão na região e a possibilidade de atos de retaliação do Irã.
