fbpx
OpiniãoSaúde

Julho amarelo

Julho é o mês da conscientização e prevenção as hepatites virais.

A campanha de conscientização e prevenção ocorre nesse mês, pois o dia 28 de julho abriga o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, data criada pela ONU em 2010, com o objetivo de alertar sobre as formas de prevenção e incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B e a buscarem o diagnóstico e o tratamento precoce.

Essa conscientização é de suma importância, pois essa doença é a principal causa de câncer no fígado.

Hepatite é termo que significa inflamação do fígado. A hepatite pode ser crônica ou aguda e acomete pessoas de ambos os sexos e de todas as idades e etnias.

Existem várias causas para inflamação do fígado, o que significa dizer que existem vários tipos de hepatite.

As principais causas de hepatite são:

  • Vírus: hepatite A, B, C, D e E.
  • Infecções do fígado.
  • Abuso de álcool.
  • Medicamentos e drogas.
  • Doença autoimune (quando o corpo inapropriadamente cria anticorpos contra nós mesmos).
  • Choque circulatório ou hipotensão grave.
  • Esteato-hepatite.

Sintomas :Febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo, vômitos, perda de apetite, urina escura, olhos e peles amarelados(icterícia).

Formas de contágio: A hepatite A é ocasionada por problemas de higiene sanitária e pessoal, sendo transmitida via oral-fecal (contato das fezes com a boca). As do tipo B e C podem ser transmitidas por objetos contaminados como agulhas, lâminas e alicates de unha, sendo a B também transmitida sexualmente. Dessa forma, pode ocorrer o contágio intrauterino (de mãe para feto). A tipo C é transmitida principalmente por transfusão de sangue, drogas injetáveis e acidentes com objetos perfuro- cortantes.

Os tipos mais comuns de hepatites virais são cinco: (A, B, C, D e E) e no caso a hepatite B, já há vacina disponível nos postos de saúde para pessoas de até 50 anos de idade. Além destes tipos são registrados ainda dois outros: o F que apesar de estudos recentes não terem configurado sua existência, sendo, portanto, descartado, mas não eliminado da literatura médica, e o tipo G.

Infelizmente a hepatite ainda é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, entre 1999 e 2018, mais de 600.000 casos foram registrados para as hepatites A, B e C e foram registradas 74.864 mortes no Brasil por causa do problema. A hepatite C concentra 76% desses óbitos, segundo o último Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado em julho do ano passado pelo Ministério da Saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), três milhões de brasileiros estão infectados pela hepatite C, mas não sabem que têm o vírus, correndo o risco de evoluir para uma cirrose hepática e câncer de fígado, afirma o hepatologista Paulo Bittencourt, presidente do Instituto Brasileiro do Fígado (IBRAFIG). Estima-se que cerca de 3% da população mundial, seja portadora da hepatite C crônica.

Felizmente, nos últimos anos o tratamento contra esse tipo da enfermidade evoluiu consideravelmente e as chances de cura superaram 95%.

Vale ressaltar que, para todos os tipos de hepatites virais, o Sistema Único de Saúde (SUS), oferece o diagnóstico, através dos testes rápidos e/ou sorologias, e caso seja necessário, disponibiliza o tratamento para a doença.

A recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste gratuitamente nos postos de saúde.

Saúde paralisada no Brasil

 

Mostrar mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo