A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, revelou que as eleições de outubro do ano que vem não interferirão na nomeação dos aprovados na segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da EBC, ela explicou que o calendário foi cuidadosamente planejado para evitar o período do defeso eleitoral, que começa em 4 de julho, três meses antes das eleições.
O defeso eleitoral impõe uma proibição de nomeações de concursos não homologados. No entanto, se o concurso já tiver sido homologado antes do defeso eleitoral, é possível contratar os aprovados mesmo após essa data. É exatamente isso que ocorreu com o calendário do CPNU 2, que foi projetado com base nesse prazo.
A segunda edição do CNU contará com três chamadas, sendo a primeira em 20 de fevereiro, seguida por uma convocação para a segunda e, por fim, a terceira chamada no início de março. A maior parte das vagas é para cargos que não exigem curso de formação ou que o curso é mais curto, com duração de um mês. Isso significa que os aprovados terão tempo suficiente para se preparar até julho.
A ministra destacou que as vagas para carreiras que exigem curso de formação obrigatório também foram planejadas para evitar conflitos com o defeso eleitoral. As chamadas para essas vagas foram programadas para começar em abril, permitindo que os aprovados terminem o curso de formação em meados de maio e, posteriormente, sejam nomeados antes do defeso eleitoral.
Com esse calendário cuidadosamente planejado, a ministra garantiu que não há risco para as pessoas que estão participando do CPNU 2 de não tomarem posse no ano que vem. Além disso, ela não descartou a possibilidade de uma terceira edição do CNU, que poderia ocorrer em 2027, com ampliação de vagas, desde que haja uma demanda da sociedade.



