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OpiniãoSaúde

Os perigos da automedicação

Uso indiscriminado de medicamentos podem causar prejuízos na saúde

Nosso corpo tem nossos próprios soldados que são os anticorpos (células de defesa) para combater agentes estranhos em nosso organismo. Além disso, temos um aglomerado de bactérias e fungos que fazem parte da nossa flora normal, e quando há um desequilíbrio(interno ou externo), surgem as doenças oportunistas, que devem ser tratadas com uso de medicamentos algumas vezes. Esses medicamentos podem ser de uso curativo ou paliativo, como em caso de vírus, que tem seu período de incubação e manifestação dos sinais e sintomas da doença, onde a medicação serve apenas para minimizar o quadro.

Ao longo dos anos, surgem medicações novas, principalmente antibióticos, pois quando se usa muito certo tipo de medicação, o microrganismo se modifica para sua defesa e sobrevivência ficando resistente .

Pessoas que tem costume de tomar medicação, muitas vezes sem necessidade, na dosagem errada ou sem prescrição médica/odontológica, podem alterar sua flora natural e desenvolver outros tipos de doença, como por exemplo, pessoas que tomam excesso de antibiótico para combater bactérias e acabam “ganhando” uma infecção por fungos (candidíase é a mais comum), pois como disse, nosso organismo vive em constante equilíbrio e quando eliminamos mais do que o necessário um tipo, o outro se prolifera e pode causar doenças oportunistas. Há casos de pessoas que se automedicam com tanta frequência que vivem doentes, desenvolvendo até mesmo pneumonias constantes, já que o desequilíbrio favorece o surgimento de microrganismos mais resistentes.

O correto é evitarmos ao máximo qualquer tipo de medicação para que o nosso corpo possa aprender a trabalhar sozinho com nossos próprios “escudeiros” e cuidarmos da nossa imunidade com o básico, que é a alimentação rica em nutrientes e prática de atividades físicas.

Quanto maior o grupo de pessoas tomando determinado antibiótico, maior será a resistência ao longo do tempo e a necessidade de produzir uma nova medicação.

Essa situação é visível nos dias atuais, onde os antibióticos até mesmo de uso hospitalar, não conseguem debelar uma infecção. Os antibióticos estão perdendo a guerra para as infecções.

Em contrapartida, o uso de medicações se faz necessário, quando indicado, e deve ser usada nos horários e dias corretos para garantir o efeito desejado.

Não somente os antibióticos, mas analgésicos e principalmente anti-inflamatórios em longo prazo, podem causar danos ao nosso organismo, diminuindo nossas células de defesa (imunidade), acarretando problemas gastrointestinais e renais, o que é frequente, alteração na pressão, hemorragias, demora na cicatrização, entre outros.

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