
Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) muitas vezes encontram-se em situações em que precisam se esforçar para se encaixar socialmente, camuflando suas características peculiares para se adaptar ao ambiente circundante. No entanto, um estudo da Universidade de São Paulo (USP) revelou que essa prática de camuflagem social pode trazer consequências negativas para adultos com TEA.
A pesquisa, liderada por uma profissional da USP, busca entender os padrões de camuflagem social de pessoas com TEA e como esses padrões afetam a vida dessas pessoas. Para isso, a equipe de pesquisadores está procurando voluntários para participar do estudo. A ideia é coletar dados sobre como os adultos com TEA se sentem quando precisam se esforçar para se encaixar socialmente e como essa prática afeta sua autoestima, suas relações sociais e sua qualidade de vida.
A camuflagem social é um exemplo comum de como as pessoas com TEA se esforçam para se adaptar ao mundo que as rodeia. No entanto, essa prática pode ser muito estressante e cansativa, levando a consequências negativas para a saúde mental e física. Além disso, a camuflagem social pode também levar as pessoas a se esconderem atrás de máscaras e a perder sua identidade, o que pode ser danoso para sua autoestima e sua autoconfiança.
A equipe de pesquisadores da USP espera que o estudo ajude a entender melhor como as pessoas com TEA se sentem quando precisam se esforçar para se encaixar socialmente e como essas consequências negativas podem ser minimizadas. Além disso, o estudo pode também ajudar a desenvolver estratégias mais eficazes para apoio as pessoas com TEA em suas necessidades de camuflagem social.