Gustavo Petro Acusa Extrema Direita de Cometer Barbárie no Rio de Janeiro
O presidente colombiano, Gustavo Petro, atribuiu a responsabilidade pelos 121 mortos em uma operação policial no Rio de Janeiro à “barbárie” da “extrema direita” e “nazistas de Bolsonaro”. A ação policial, que visava cumprir cerca de cem mandados de prisão de pessoas ligadas ao Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, resultou na morte de quatro policiais.
Petro classificou a morte dos 117 civis como “uma dor dos pobres” e acusou a extrema direita de cometer “barbárie”, acreditando que possuem uma tendência cada vez mais criminosa e nazista. Ele acredita que essas forças pretendem impor ordem à sociedade por meio da força e do massacre.
Em uma postagem no X, Petro comparou a situação no Rio de Janeiro à guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza e à operação militar dos Estados Unidos contra embarcações que alegam ser do narcotráfico no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico. Essa operação resultou em vários ataques que deixaram 61 mortos.
Além disso, Petro acusou as autoridades de segurança do Rio de Janeiro de serem “nazistas” ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também criticou a política anticrime centrada na morte, declarando que é um completo fracasso.
Petro também fez referência à situação humanitária no Sudão, onde ocorre um genocídio imenso, e na Faixa de Gaza, onde há um genocídio constante. Ele destacou que a morte se espalha pelo Caribe, mais por mísseis do que pelo furacão Melissa, que atingiu a região na semana passada.
A Gazeta do Povo solicitou um posicionamento sobre os comentários de Petro à assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, mas ainda não obteve resposta. A reportagem está tentando contato com a assessoria de Bolsonaro.
Recentemente, Petro foi alvo de sanções econômicas dos Estados Unidos, que alegaram que o presidente colombiano permitiu que os cartéis de drogas “florescessem” na Colômbia e “se recusou a parar suas atividades”.



