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Prefeitura de Paraguaçu alerta população sobre casos de leishmaniose

A Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista utilizou suas redes sociais, site e comunicados via rádios e carros de som, nesta semana, para alertar a população sobre a ocorrência de casos de leishmaniose na cidade.

Segundo a municipalidade, já foram registrados casos de leishmaniose visceral canina e o alerta é do Centro de Controle de Zoonose, pois, segundo a veterinária Ana Beatriz Pinto Costa, atualmente, o município tem 27 cães positivados com a doença e que estão em tratamento.

Em casos graves, a eutanásia do animal é a única saída para prevenir a difusão da doença. A veterinária explicou ainda que a leishmaniose não é contagiosa pelo contato direto entre o animal e humano.

“É uma doença transmitida através da picada do mosquito palha. Esse mosquito pica e contamina os cães, vem outros mosquitos que picam o cão já infectado e esses mesmos mosquitos levam a doença para outros animais e humanos também” – explicou Ana Beatriz.

Caso não seja tratada e dependendo das condições imunológicas do infectado, a leishmaniose pode evoluir e se tornar uma doença grave, trazendo consequências igualmente importantes para os cães e para as pessoas, podendo até levar à morte.

Comum em animais, a leishmaniose também afeta aos seres humanos podendo se manifestar em dois tipos: a leishmaniose visceral e a leishmaniose tegumentar americana. Os principais sintomas da leishmaniose são: febre duradoura (de 10 a 15 dias), anemia, perda de peso e fraqueza.

Em estágio mais avançado da infecção, a doença pode causar a expansão do fígado e do baço, causada, geralmente, quando o sistema imunológico está comprometido. Nessas situações, o paciente fica mais vulnerável a outras enfermidades.

No caso da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), a infecção não chega a acometer os órgãos internos. O principal sintoma da doença é a úlcera cutânea, uma ferida na pele que não se cicatriza.

As principais ações de prevenção são: manter o animal sempre limpo, conservar o ambiente sempre limpo e ventilado, evitar deixar restos de comida expostos e fazer uso de coleiras contra pulgas, carrapatos e insetos. Em humanos o uso de repelentes pode auxiliar.

 

 

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