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OpiniãoSaúde

Reação à vacina?

Diante uma doença nova, com vacinas recém fabricadas é comum dúvidas e inseguranças surgirem.

É perfeitamente normal e comum, reações adversas após qualquer tipo de vacina. Isso significa a reação do nosso organismo frente a um agente estranho que foi introduzido no nosso corpo, assim como quando adquirimos alguma doença. A única diferença é que o material genético introduzido através da vacina, é incapaz de causar doença. Nosso sistema imune reage produzindo anticorpos.

Com a vacina contra a Covid não é diferente e as reações mais comuns são: dores no corpo, febre, coriza, cansaço e dor de cabeça, que desaparecem após 24 ou 48 horas. Cada organismo, reage de uma maneira, alguns tem reação, outros não. Isso depende da parte genética e imunológica de cada um. Reações graves são extremamente raras. Durante uma entrevista, o médico Peter Hotez, especialista em vacinologia e reitor da Escola de Medicina Tropical da Baylor College of Medicine, explica que as taxas de reações alérgicas graves, até agora são de 2 a 5 por milhão de vacinados, ou seja, 0,0005% (ou menos). E mesmo se houver desfechos severos, eles geralmente acontecem nos primeiros 30 minutos após a vacina. É por isso que os locais de vacinação devem manter as pessoas lá por 15 a 30 minutos após a injeção para observação.

Especialistas orientam a procurar atendimento médico quando os sintomas persistirem por mais de 3 dias.

Pessoas com idade mais avançada, tem menos reações devido ao declínio gradual da imunidade, gerando uma resposte imune, geralmente mais fraca, quando comparada aos mais jovens, assim como acontece com a vacina da gripe, havendo necessidade de reforço anual. Também é por esse motivo que as pessoas idosas são mais susceptíveis a infecções.

Embora já existam estudos sobre os efeitos e a eficácia das vacinas, ainda não houve tempo suficiente para avaliar o tempo de duração e a necessidade de reforço anual. O que se sabe, é que ela pode durar pelo menos 6 meses, mas isso depende de vários fatores como idade, presença de comorbidades, tipo e marca da vacina, exposição ao vírus, entre outros.

Nenhum imunizante é aprovado ou liberado para uso na população até que os dados de segurança tenham sido completamente analisados pelas agências reguladoras e pela OMS.

Os imunizantes da AstraZeneca, Johnson & Johnson e Sputnik V, utilizam a tecnologia do vetor viral, um vírus enfraquecido (sem capacidade de se multiplicar) que transporta um pedaço do genoma do SARS- CoV- 2 para dentro das células, estimulando a produção de anticorpos.

A CoronaVac e Covaxin usam vírus inativado para a produção de anticorpos, a mais comum.

Os imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna usam a tecnologia inédita do RNA mensageiro, que carrega o código genético do SARS-CoV-2, dando instruções para o organismo, que começa a produzir essas proteínas do vírus, como esse material é estranho, ele ativa o sistema de defesa com produção de anticorpos.

A diretora da Associação Brasileira de Imunizações diz que os especialistas estão desde o início, pesquisando e estudando sobre os possíveis efeitos colaterais das vacinas, em especial sobre o desenvolvimento de trombose, possivelmente relacionados aos imunizantes que usam a técnica do vetor viral. Eles são considerados raros, com 58 mortes relatadas, após quase 35 milhões de doses da vacina AstraZeneca terem sido aplicadas no Reino Unido. Mesmo assim, ainda não há comprovação de que as mortes tenham como causa ,a vacina.

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