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Política e Economia

Inflação em alta corrói salário do brasileiro

Até quando o preço dos alimentos seguirá subindo?

A grande dúvida do brasileiro em 2022 é: até quando a inflação continuará a subir? Recentemente, o governo federal anunciou a intenção de zerar a alíquota do imposto de importação de alguns produtos. Porém, alguns especialistas afirmam que a medida não deverá surtir o efeito desejado, de redução da inflação.

Segundo o economista Fábio Louzada, entrevistado pelo G1, “o brasileiro sente mais a inflação porque está nos produtos e serviços que a população mais consome no dia a dia: gasolina, gás de cozinha, alimentos, energia elétrica e aluguel. Complementando, vem o salário do consumidor que teve poucos reajustes nesse período, principalmente por conta da pandemia”. De acordo com o economista, o aumento da inflação está relacionado a diferentes fatores, tanto nacionais quanto internacionais. Segundo ele, “quanto maior a instabilidade global, mais os investidores tiram dinheiro dos emergentes. A pandemia foi o principal fator nesse período, seguida da guerra na Ucrânia”. Além disso, o Brasil passou em 2021 por crise hídrica e fenômenos climáticos que afetaram a produção de alimentos, diminuindo a oferta de produtos no mercado.

Junte-se a isso o “aperto monetário” feito pelo Banco Central, com aumento da taxa de juros, procedimento que não está sendo efetivo para reduzir a inflação, segundo a supervisora do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Patrícia Campos, também entrevistada pelo G1.

Com tudo isto, o poder de compra do brasileiro diminuiu imensamente. Mais de 60% da população precisou cortar gastos nos últimos seis meses, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias, datada de abril. Além de simplesmente cortar gastos, outra saída encontrada pela população para lidar com a alta dos preços foi a mudança de hábitos no supermercado: os itens mais buscados atualmente são os de “marca branca”, ou seja, de marcas próprias de redes de supermercados. Em média 15% mais baratos que os produtos das marcas líderes, acabam por representar entre 20 e 30% do consumo.

 

 

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