O resultado do estudo, realizado pelo Instituto de Virologia da Argentina, mostrou que a vacina russa, Sputnik V é altamente eficaz para conter e neutralizar a variante do coronavírus de Manaus e que a imunidade gerada graças à vacinação, evitou o contágio com a variante tanto naqueles que receberam uma dose, como naqueles que receberam as duas doses da vacina. Também mostrou que 99,65% dos vacinados possuíam anticorpos IgG para a COVID-19 após a segunda dose.
Esses resultados são animadores. “Agora vemos que a vacina russa ajuda a proteger a população não apenas contra as cepas conhecidas, como também contra novas variantes, incluindo a de Manaus, com uma forte resposta imune gerada após receber apenas uma dose da vacina”, afirmou Kirill Dmitriev, diretor-geral do RFPI.
A vacina tem uma eficácia de 97,6%, baseando-se na análise dos dados de 3,8 milhões de russos vacinados, sendo esta porcentagem superior à eficácia indicada antes na revista científica The Lancet (91,6%), de acordo com o Fundo Russo de Investimentos Diretos e o Centro Gamaleya e já foi aprovada em 66 países.
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