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Estilo de Vida

Síndrome de burnout em mães

O esgotamento materno é uma realidade, e vem aumentando com a pandemia de Covid-19

A maioria das pessoas costuma ver mães como super-heroínas, que conseguem dar conta de todas as atribuições, sendo mil pessoas em uma só. Com isso, a síndrome de burnout entre as mães tem índices muito elevados, sendo algo pouco discutido publicamente.

A palavra burnout vem do inglês e indica um extremo de esgotamento mental e físico. A síndrome de burnout é listada listada no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) e consiste em uma estafa profunda, na qual a pessoa tem uma intensa sensação de incapacidade de cumprir as tarefas que lhe são pedidas. O esgotamento psicológico é tão grande que leva, inclusive, a um esgotamento físico.

O fenômeno ocorre em grande quantidade das mães, que frequentemente se sentem sobrecarregadas por obrigações e tarefas de todas as espécies, na chamada jornada dupla. Além de todas as mudanças físicas e hormonais trazidas pela maternidade, a mãe sofre com as questões que precisa responder a si mesma, com o medo de não cuidar bem dos filhos e com os julgamentos aos quais frequentemente é submetida.

A mãe recente é questionada por todos os lados: dizem a ela que não consegue amamentar porque “seu leite é fraco”, que o bebê não dorme bem porque “é manipulador”, além da frequente competição da parte de outras mães, com as famosas comparações do tipo “nossa, seu filho só engatinhou com dez meses? O meu engatinhou com quatro”, entre outras pérolas que acabam sendo tremendamente desgastantes para aquela mulher que já está passando por tantas transformações em sua vida.

Com a pandemia de Covid-19, as queixas maternas de esgotamento físico e mental vêm aumentando: além de todas as obrigações que as mães vivenciam, muitas estão trabalhando em regime de home office e ainda ensinando os filhos em casa, o que aumenta as atribuições e responsabilidades que, muitas vezes, não são compartilhadas.

Por tomarem a carga mental excessiva como “normal”, é comum que as mães não procurem ajuda médica, o que dificulta o diagnóstico e tratamento. Ao desenvolver uma tristeza sem fim, ou uma irritabilidade fora do normal, é conveniente que a mãe procure ajuda, seja de psicólogo ou psiquiatra. Se possível, de ambos.

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