Em uma declaração divulgada em sua rede social, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que forças militares dos Estados Unidos haviam realizado um ataque contra uma embarcação suspeita de estar ligada a uma organização terrorista. Segundo o anúncio, o ataque resultou na morte de três indivíduos que seriam narcotraficantes e a embarcação estava seguindo uma rota conhecida com destino aos Estados Unidos. A ação ocorria em uma área sob a jurisdição do Comando Sul dos EUA.
Trump afirmou, em sua rede Truth Social, que o ataque foi ordenado por ele e executado sob as ordens do secretário de Guerra. O presidente também publicou um vídeo que mostrava a explosão da embarcação. Essa ação marca o quarto barco que os EUA alegam ter afundado no Caribe Sul. A administração Trump sustenta que todos os alvos eram associados ao narcotráfico e se encontravam próxima à costa da Venezuela.
A intensificação da presença militar americana na região, iniciada em agosto, é justificada pelo governo como uma medida de combate ao tráfico de drogas. A declaração de Trump sobre o ataque desta vez diferia dos três ataques anteriores, que tinham como alvo embarcações venezuelanas. Em nenhum dos casos anteriores, o presidente havia divulgado a nacionalidade da tripulação dos navios atacados.
Em resposta à ação americana, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, anunciou um exercício militar na ilha de La Orchila. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, já havia afirmado que a mobilização americana é parte de um plano para pressionar por uma “mudança de regime” e instaurar um novo governo alinhado aos interesses dos Estados Unidos.
Trump, por sua vez, negou qualquer intenção de implementar uma “mudança de regime” em Caracas e afirmou que não houve conversas sobre o assunto.
